Idéias boas e más, ideías sórdidas e absurdas. Idéias novas ou ultrapassadas, idéias para solucionar ou complicar. Idéias que não queremos ter e as que não conseguimos realizar. Idéias que vão e as que ficam, idéias malucas e as criativas. Quem nunca teve uma idéia impossível, uma brilhante ou uma proibida. Eis aqui as minhas idéias...nem tudo o que você ler aqui é verdade e nem tudo é mentira.

domingo, 12 de setembro de 2010

A prova em branco..ou nem tanto!

Não me recordo o ano, nem a série que eu estava quando realizei esta proeza que vou contar. Mas foi um episódio um tanto engraçado que marcou minha vida escolar, e com certeza a da professora em questão.

Para mim sempre foi uma grande dificuldade quardar datas e nomes. Para você ter uma idéia, aqui em casa quem lembra data de aniversário de casamento é meu marido, eu sempre troco datas, esqueço nomes, então não era pouca a minha confusão com nomes e datas de guerras, revoluções, presidentes e afins durante a época da escola.

Para ajudar eu tinha uma professora muito pouco tolerante, pensando bem , nenhum pouco tolerante, era a implicância em pessoa. E quando se tratava da minha pessoa então, ela costumava pegar pesado, realmente me perseguia, por mais que eu me esforçasse eu nunca estava certa, era a ovelha negra da sala. Com o passar do tempo cansei de tentar provar o contrário, então se era pra ser julgada como uma má garota que tivesse motivos pra isso.

Então vamos ao caso...um belo dia estavamos fazendo uma prova, que eu também não lembro o tema, mas lembro que não sabia absolutamente nada, já havia me conformado com o belo zero que iria levar. A megera passeava pela sala..quem nunca fez uma prova ao som do ..toc..toc do sapato no assoalho? Pois bem eu percebi que ela passou do meu lado e olhou minha prova, alí intacta só com meu nome, afinal eu não sabia nada mesmo. Passou mais uma vez, e na terceira ela parou. Pegou a prova da mesa, olhou para mim e disse:

- Está em branco!

Horas...em branco não, tinha meu nome!

- Olha aqui mocinha (aff como isso me irritava) , se devolver essa prova em branco você não vai embora.

O que ela pretendia, passar a noite alí comigo?

Peguei a prova novamente, e juro que tentei responder algo, mas nada me vinha á mente. Pensei...pensei, e me surgiu uma idéia um tanto sórdida. Ela acabava de me dizer que não queria a prova em branco, não mencionou nada em relação ás respostas...ou seja, eu não precisava necessáriamente responder ás questões, só não deveria entregar a prova em branco.

Não pensei duas vezes, peguei a caixinha de tinta guache que tinha na mochila e pintei a prova inteira de preto, não ficou um só pedacinho em branco...não era isso que ela havia dito? Não queria a prova em branco, pois bem estava toda pretinha!

A sala já estava praticamente vazia, e ela já estava cansada de tanto ir e vir e havia sentado. Estava eu ali, com a prova em preto , pensando numa maneira de entregar sem que ela notasse o que eu havia feito, missão quase impossível . Arrumei minhas coisas, criei coragem, afinal já tinha feito mesmo e não tinha como apagar com borracha, e com a maior naturalidade do mundo fui até a mesa da professora , joguei a prova e sai, afinal não era louca de esperar para ver a reação dela. De longe já no fim do corredor escutei ela gritando meu nome.
Claro que eu não voltei, e é claro que no dia seguinte ela veio atrás de mim. Dizendo que eu era louca, sem juizo e etc...Chamou minha mãe na escola e disse que eu realmente não batia bem da cabeça.
Ah ..mas eu bato sim, ela que não teve criatividade o suficiente para entender minha "arte"..rs!

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