Idéias boas e más, ideías sórdidas e absurdas. Idéias novas ou ultrapassadas, idéias para solucionar ou complicar. Idéias que não queremos ter e as que não conseguimos realizar. Idéias que vão e as que ficam, idéias malucas e as criativas. Quem nunca teve uma idéia impossível, uma brilhante ou uma proibida. Eis aqui as minhas idéias...nem tudo o que você ler aqui é verdade e nem tudo é mentira.

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Fim

Mais um fim de tarde, mais um fim de semana, mais um fim de ano.
E tudo se resume no fim, e para ter um começo é preciso ter um fim.
Esse começo tem que valer á pena, pois para que ele existisse algo teve fim.
E as pessoas comemoram e festejam o novo ano que inicia daqui a pouco, fogos, e o meu pobre gato mia desesperado, e eu penso, vale á pena tudo isso? Todo esse barulho?
É eu ando meio de saco cheio de tudo, e diria que até de todos, com poucas excessões.
Melhor eu me arrumar, quem sabe o ano novo não me traga junto com ele um novo humor.

E não..não vou desejar feliz ano novo, eu desejando ou não ele terá que ser bom!

domingo, 12 de dezembro de 2010

Chuva


O céu estava escuro, carregado . Assim era como eu me sentia também, carregada escura , envolta em nuvens de sentimentos que me sufucavam.

Olha para o céu mais uma vez, e não cai nenhuma gota ainda, apenas o vento sopra forte, folhas são arremessadas ao ar, e um relâmpago corta o céu.

Vontade de chorar, o que sinto não cabe mais em mim precisa transbordar, eu me seguro, não posso e não devo chorar.

Mais um raio corta o céu, e dessa vez a chuva começa a cair, no começo leve , mais vai criando forças, assim como a vontade de chorar cria forças dentro de mim.

Chove forte agora, venta e meu coração parece que vai arrebentar dentro do peito, num ímpeto de desespero me entrego á chuva.

Agora já posso chorar e libertar o que sinto, minhas lágrimas se confundem com a chuva, ela sou eu, e eu sou ela. Não tem como distinguir se o que corre pelo meu rosto são lágrimas ou chuva.

Sinto a chuva cair em meu corpo , mas o que ela atinge em cheio é meu coração, me sinto viva novamente, me sinto liberta, a correntaza que se formou em meus pés não levam apenas a água da chuva, levam minhas lágrimas também.

Estou enxarcada pela água da chuva, mas meu coração está leve. A chuva diminui e em poucos minutos para. Sinto o vento frio e volto á realidade.

Naquele fim de tarde a chuva lavou mais que a cidade empoeirada, limpou também meu coração.

sábado, 4 de dezembro de 2010

Assim caminha a humanidade...




"Assim caminha a humanidade, com passos de formiga e sem vontade"

Dia desses cheguei a conclusão que Lulu Santos ao compor essa frase estava num congestionamento, ou pensando em um.

Numa quarta-feira á caminho de São Paulo, olhei pela janela e foi a música que me veio em mente. Carros parados, congestionamento total.

E essa é a nossa humanidade, tão evoluída e tão aprisionada.

E caminhar que é bom...nada!No máximo ela se arrasta.

Humanidade que se arrasta, e com ela carrega o peso da desigualdade, da pobreza, da indiferença diante da dor alheia.

E o trânsito continua parado, mas a humanidade ainda se arrasta, ao menos não está parada como o trânsito de São Paulo.

Mas me pergunto, até quando conseguirá se arrastar?

Bom seria se um dia a humidade tivesse a energia de uma criança, que não anda mas corre.

O trânsito começa a andar, bem devagar mas já é melhor que ficar parado.


E foi assim que eu descobri como caminha a humanidade, e confesso que me entristeceu.

sábado, 27 de novembro de 2010

Citações

"Fotografia é um pedaço do tempo que a gente aprisiona eternamente"

"Não é que eu seja teimosa, é a minha insistência que é persistente"

"O que não cabe mais em mim eu liberto nas palavras"

"Às vezes o que eu sinto não tem nome, não cabe em palavras, não tem definição"

"Quando eu chegar ao final da minha vida, quero olhar para trás e ter a certeza de que realmente vivi e não apenas existi"

"Uma mente limitada tem tanta utilidade quanto uma canoa sem remo"

"A saudade que você sente de uma pessoa, e proporcional ao quanto ela é capaz de te fazer feliz"

"Minha sinceridade é selvagem, preciso domesticá-la para que não venha ferir ninguém"

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Suavidade


Quisera eu ser mais suave, mais leve em meus sentimentos e ações. Ser mais leve e sutil no meu modo de agir.
Mas não, eu insisto em ser intensa, em me fazer presente com força em tudo o que faço.
E isso não é bom?
Sim por um lado, pois estou entregue íntegra à tudo que me dedico a fazer e viver. Porém por outro lado, esse estar por inteiro em algo é arriscado demais , e este estar com firmeza e não com suavidade é mais perigoso ainda. Pois por inteiro entrego meus sentimentos, e os vivo intensamente, tudo o que é bom ou ruim.
E ser suave, leve ao sentir, é tão mais fácil para quem sabe e consegue dosar . Pois se sofre menos, mas será que não se vive menos também?
As vezes prendo este ser pesado e intenso que vive em mim, e liberto o pedacinho sutil que se esconde e não sabe aparecer.
E aí percebo então que este pedacinho sutil não sou eu, ele não exige nada, fala pouco e não faz barulho algum. Este pedacinho escuta e não discute com ninguém, e não sente nem a mais , nem a menos do que a realidade apresenta.
Depois de algum tempo percebo que este pedacinho realmente não pertence a mim. É nada a menos que uma fantasia que visto para ser o que eu gostaria de ser, mas que não sou.
E quando me liberto desta fantasia, me vejo nua de meus sentimentos, mas na primeira oportunidade eles se revelam novamente intensos, inteiros e amplificados.
E novamente estou eu por inteira, mas longe da suavidade que tanto almejo.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Medo



Eu confesso!
Sou uma medrosa assumida, tenho medo, muito medo, de tudo e de todos.
Tenho medo de não ser o que os outros esperam , e os frustrar, pois eu sei lidar com minhas frustrações, mas com as frustrações alheia...não!
Tenho medo do escuro, de trovão, de panela de pressão, sempre acho que ela vai explodir.
Tenho medo de não envelhecer, ou de envelhecer, de morrer na noite sem ver o dia amanhecer.
Tenho medo dos políticos, eles são como fantasmas que não deveriam existir mas existem.
Tenho medo de ficar sozinha, mais medo ainda tenho de estar sozinha. Ficar é diferente de estar, você pode estar sozinha no meio de uma multidão, esse é o pior tipo de solidão.
Por falar em multidão, tenho medo, muito medo de multidão, talvez por ser pequena demais, muita gente junto me assusta me dá pânico de ser esmagada pisoteada.
Tenho medo de não alcançar meus sonhos, de não ter minha filha , de nunca plantar uma árvore.
Tenho medo de falar demais e dizer o que não devo, e de falar de menos e ser mal interpretada.
Tenho medo da injustiça, de ser injusta ou fazer mal a alguém , mesmo que sem querer.
Tenho medo do medo, dele me paralisar em algum momento e eu deixar de viver algo por medo.
Tenho medo do mundo, mas ele também haverá de ter medo de mim.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Promessas para o Ano Novo (as avessas)



Isso mesmo, este ano vou prometer ás avessas, não vou fazer aquelas promessas tão comuns que todos costumam fazer no fim do ano.

Vou fazer uma lista de tudo o que eu NÃO VOU FAZER no próximo ano.


Prometo que não vou mais me incomodar com os detalhes, não vou mais passar raiva por coisas pequenas, ou seja vou dar importância somente a aquilo que realmente importa.

Não vou mais dar ouvido ao que os outros pensam de mim, vou me preocupar mais com o que eu vou pensar de mim quando no futuro, me lembrar do que um dia eu fui no passado.

Prometo que vou tomar mais banhos de mar e de chuva, esses são os que realmente limpam o corpo e a alma.

Prometo que não vou mais me privar das minhas vontades tolas, como comer algodão doce, andar descalça na terra, ou virar a noite conversando com uma amiga.

Prometo que não vou mais dizer não querendo dizer sim, nem sim querendo dizer não, e que venham as consequencias disso.

Prometo que não vou deixar de comer o que tenho vontade por medo de engordar, se eu engordar compro roupas novas, isso não é ótimo?

Prometo que não vou perder a oportunidade de rir, rir é uma grande fonte da juventude, faz milagres que nenhum creme estético é capaz de fazer.

E por fim prometo que não vou prometer se não for pra cumprir, o que significa que ano que vem serei muito mais feliz que fui neste ano.



quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Hoje


Ele disse, abra mais uma vez a porta e acenda a luz.
Não queria mais ver a luz naquele dia, mas tanto ele insistiu que acendi a luz
Ao abrir a porta permiti que meus piores sentimentos saíssem.
Ele sorriu e disse - Sempre vale a pena.
E será que valerá sempre?
Até onde vai a capacidade de inventar novos sorrisos?
E mesmo com a luz em minha janela
Continuo querendo um passaporte para lugar nenhum.
Ele sabe, ele vê e sente também.
E estende as mãos mesmo quando quem precisa de mãos estendidas é ele.
Aí que se descobre o que realmente tem valor
Ao doar aquilo que você precisa receber.
Não faz sentido tudo bem
Nem todo mundo entende, talvez ninguém irá entender.
E você sente isso por nada?
É o que perguntam, sim é por nada e por tudo
Por nada do que eu consigo mudar , e por tudo o que sou.
Não cabe mais em mim tudo o que sinto, não cabe em palavras , e não caberá em nenhum som.
Só em lágrimas, só em solidão.
Mas quem tem um amigo nunca está só, e até na solidão tem companhia.
Então caro amigo, sinta a solidão de estar comigo, longe ou perto...perto mesmo só no coração.
E eu fico devendo um sorriso.

sábado, 30 de outubro de 2010

Minha melhor vingança é ser feliz!


Dia desses eu conversava com uma pessoa que me conhece muito bem.

Essa pessoa é alguém bem próxima a mim, somos muito parecidas tanto nas qualidades quanto nos defeitos, bem talvez o fato dela ser minha prima contribua com isso.

Falavamos sobre a intolerância da nossa família em relação á certos assuntos, e pouco me surpreendeu quando ela revelou a opinião de algumas pessoa sobre mim.

Não me assusto com mais nada que escuto sobre mim, já que sei que sempre fui uma estranha no ninho. O que realmente me surpreende é a maldade e a falta de senso.

Quando ela terminou o relato..parei e pensei, o que eu posso fazer pra me defender?

Nada, absolutamente, o que me resta e a minha melhor opção é ser feliz.

Isso mesmo ser feliz, e isso se aplica não somente ás pessoas maldosas da minha família, se aplica á todas as situações em que nos vemos injustiçados e mal interpretados. Decide que ao invéz de tentar me explicar ou justificar o porque sou assim ou assado, vou me limitar á ser feliz, com isso aquela pessoa que me julga tão errado, verá que não estou tão errada assim, afinal ninguém consegue ser feliz se estiver errado ou insatisfeito com suas escolhas.

Por isso, meu caro ou minha cara, seja feliz, e espalhe sua felicidade aos 4 cantos. Não estou falando para ser hipócrita e fingir uma felicidade que não existe. Mas se você é feliz com aquilo que escolheu para viver, e os outros não entendem...apenas seja feliz, pois sua felicidade com certeza trará muito mais explicações que seu argumento.

domingo, 12 de setembro de 2010

A prova em branco..ou nem tanto!

Não me recordo o ano, nem a série que eu estava quando realizei esta proeza que vou contar. Mas foi um episódio um tanto engraçado que marcou minha vida escolar, e com certeza a da professora em questão.

Para mim sempre foi uma grande dificuldade quardar datas e nomes. Para você ter uma idéia, aqui em casa quem lembra data de aniversário de casamento é meu marido, eu sempre troco datas, esqueço nomes, então não era pouca a minha confusão com nomes e datas de guerras, revoluções, presidentes e afins durante a época da escola.

Para ajudar eu tinha uma professora muito pouco tolerante, pensando bem , nenhum pouco tolerante, era a implicância em pessoa. E quando se tratava da minha pessoa então, ela costumava pegar pesado, realmente me perseguia, por mais que eu me esforçasse eu nunca estava certa, era a ovelha negra da sala. Com o passar do tempo cansei de tentar provar o contrário, então se era pra ser julgada como uma má garota que tivesse motivos pra isso.

Então vamos ao caso...um belo dia estavamos fazendo uma prova, que eu também não lembro o tema, mas lembro que não sabia absolutamente nada, já havia me conformado com o belo zero que iria levar. A megera passeava pela sala..quem nunca fez uma prova ao som do ..toc..toc do sapato no assoalho? Pois bem eu percebi que ela passou do meu lado e olhou minha prova, alí intacta só com meu nome, afinal eu não sabia nada mesmo. Passou mais uma vez, e na terceira ela parou. Pegou a prova da mesa, olhou para mim e disse:

- Está em branco!

Horas...em branco não, tinha meu nome!

- Olha aqui mocinha (aff como isso me irritava) , se devolver essa prova em branco você não vai embora.

O que ela pretendia, passar a noite alí comigo?

Peguei a prova novamente, e juro que tentei responder algo, mas nada me vinha á mente. Pensei...pensei, e me surgiu uma idéia um tanto sórdida. Ela acabava de me dizer que não queria a prova em branco, não mencionou nada em relação ás respostas...ou seja, eu não precisava necessáriamente responder ás questões, só não deveria entregar a prova em branco.

Não pensei duas vezes, peguei a caixinha de tinta guache que tinha na mochila e pintei a prova inteira de preto, não ficou um só pedacinho em branco...não era isso que ela havia dito? Não queria a prova em branco, pois bem estava toda pretinha!

A sala já estava praticamente vazia, e ela já estava cansada de tanto ir e vir e havia sentado. Estava eu ali, com a prova em preto , pensando numa maneira de entregar sem que ela notasse o que eu havia feito, missão quase impossível . Arrumei minhas coisas, criei coragem, afinal já tinha feito mesmo e não tinha como apagar com borracha, e com a maior naturalidade do mundo fui até a mesa da professora , joguei a prova e sai, afinal não era louca de esperar para ver a reação dela. De longe já no fim do corredor escutei ela gritando meu nome.
Claro que eu não voltei, e é claro que no dia seguinte ela veio atrás de mim. Dizendo que eu era louca, sem juizo e etc...Chamou minha mãe na escola e disse que eu realmente não batia bem da cabeça.
Ah ..mas eu bato sim, ela que não teve criatividade o suficiente para entender minha "arte"..rs!

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

É...vou mudar


Terça-feira eu acordei de mau humor, tudo me irritava.Algo que eu não conseguia identificar estava me deixando estressada, nervosa. Passei o dia assim, me equilibrando em meus sentimentos para não acabar descontando em alguém a raiva que eu sentia não sei do que.


Passou o dia, e eu na mesma. Já á noite e eu no mesmo estado de espírito que passei o dia inteiro. Vou eu levar uma programação para os alunos, me deparo com uma mulher no centro da sala em uma cadeira de rodas. A professora que daria aula para aquela turma havia comentado comigo que viria um grupo de dança, e que ela gostaria muito que eu assistisse a apresentação, então não foi pouco o meu espanto ao ver aquela mulher ali numa cadeira de rodas vestida de colã e sapatilhas. Entrei na sala e vi que todos estavam paralisados olhando atentamente para as 3 cadeirantes ali presentes. Sim, ao entrar eu pude ver que não era apenas uma , e sim 3.


Ela estava falando sobre a sua experiência com a dança, e como havia mudado a sua vida através dela. Cada uma foi dando seu relato de superação e luta, e como a dança havia contribuído para uma qualidade de vida melhor. Ao redor pessoas emocionadas, algumas já aos prantos comovidas com os exemplos relatados ali. Eu ali encostada na parede, me sentindo o pior ser deste mundo, comecei a pensar em como eu me senti durante todo o dia, e durante vários outros dias da minha vida, enfiada em meu rancor e raiva de coisas sem muita importância diante do que eu acabava de ouvir ali.


Tinha dias que eu acordava, me olhava no espelho e me sentia gorda, já era o suficiente para fical mal humorada o resto do dia, da semana e quem sabe do mês. Sentimentos de raiva sem fundamento se aponderavam de mim sem muita explicação, dias que eu simplesmente não conseguia ter outro sentimento que não fosse revolta diante do que via no espelho, ou contra qualquer outra coisa que me desagradace.


E agora ali, diante daquelas 3 mulheres, sorrindo, felizes, e eu chorando. Eu chorava, mas não era de comoção pelos relatos ali ditos, mas sim por me sentir insignificante demais, fraca demais diante da vida. O que eram os meus "problemas" diante do que eu acabava de ouvir alí. Quais eram minhas limitações diante dessas 3 mulheres. Era vergonhoso olhar para mim, olhar para os sentimentos que alimentara á anos. Que direito eu tinha de me revoltar com futilidades como o meu peso, enquanto existem pessoas que comemoram á cada novo movimento conquistado, á cada palavra dita com mais clareza. Agora relembrando aquele momento, eu descobri que o que me fez sair daquela sala , não foi a outra professora que eu havia esquecido na porta da minha sala, mas o quão eu me sentia envergonhada diante daquelas 3 mulheres.

Por que será isso tocou tão profundamente em mim? Afinal eu vejo pessoas com problemas, dificuldades e limitações todos os dias. Por que naquele momento foi diferente? Não sei...só sei que mexeu e muito comigo. Me fez pensar o quanto tenho sido egoísta e ingrata muitas vezes. Decidi que vou procurar enxergar as coisas por outra ótica, claro que não vai ser de uma hora para outra que eu vou conseguir me olhar no espelho e amar o que vejo. Mas prometi á mim mesma que de hoje em diante eu vou olhar mais para o que tenho de positivo do que de negativo.

sábado, 21 de agosto de 2010

Talvez...


Talvez eu tenha que fechar os olhos para tudo o que me incomoda, e seguir a vida como um robô programado para sempre dizer sim.

Talvez eu esteja completamente errada, e tudo se encontre exatamente onde deveria estar, a desordem que vejo no mundo é apenas reflexo dos meus sentimentos.

Talvez o que sinto seja o inverso do que vivo, e eu esteja mais perdida que Alice e ainda não tenha percebido em qual mundo realmente vivo.

Talvez eu seja louca o suficiente para ser sincera num mundo onde a grande maioria prefere apenas agradar e ser sincero é arriscar-se demais.

Talvez isso, talvez aquilo, talvez tudo, talvez nada.

Talvez amanhã seja tarde demais para algumas coisas e cedo demais para outras.

Mas talvez eu não ligue para o tempo e faça tudo aquilo que você talvez ainda não teve coragem de fazer.


quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Quem tem a melhor memória?


Após avaliar a opinião de 4.500 pessoas entre 49 e 90 anos de idade, uma equipe de cientistas britânicos da Universidade de Cambridge demonstrou que, apesar dos nossos milhões de neurônios a mais, as mulheres superam os homens quanto a capacidade de memorizar a informação.
Segundo o Dr. Andrew Blackwell, responsável pelo Departamento de Psiquiatria da Universidade, as mulheres apresentaram uma média de 5,9% menos erros que os homens, independentemente da idade. A educação também influi: os participantes que deixaram os estudos após os 18 anos cometiam 20% menos erros do que aqueles que deixaram de estudar antes dos 16. - "Um grupo de cientistas já havia demonstrado que as mulheres superam os homens em geral sobre o teste da função verbal, enquanto os homens tendem a superar as mulheres em tarefas da função espacial. No entanto, neste estudo, utilizamos uma medida de memória que é espacial e as mulheres superaram os homens consistentemente". disse Blackwell.Além de explicar por que elas recordam melhor as notícias do dia a dia e aniversários que eles, os cientistas esperam que o estudo ajude a entender as causas da doença de Alzheimer e outras demências, bem como detectar seu aparecimento de maneira precoce. Outras pesquisas sobre o assunto já estão planejadas e estima-se que o estudo final vai atingir cerca de 10 mil participantes.

Seja diferente, seja original.

Há pessoas que de ordinárias não têm nada, e sempre, sem importar onde e quando, rompem com as normas e se mostram tais quais são. A originalidade faz com que o mundo mude, ou para o bem ou para o mal. É quase uma arte. Está em cada coisa diferente que se faz. É por isso que as pessoas admiram o diferente, àqueles que não buscam imitar construindo seu próprio mundo.

Algumas pessoas se distinguem por seu vestuário; outros, por sua atitude e uns mais, por buscar a perspectiva diferente da vida rompendo com o estabelecido e mostrando sua própria forma de ser, ainda que nos lugares menos apropriados. Estás fotos mostram formas divertidas de ser "diferente":








sexta-feira, 6 de agosto de 2010

A crise das idades




Todos nós ao atravessarmos certas fases da vida passamos por algumas crises. Por pura falta de criatividade, essas crises vão se repetir ao longo dos anos.

Só muda ás vezes o contexto , mas a crise é sempre a mesma, vejamos algumas comparações:

Aos 12 anos: Você se torna um ser não identificado, não é adulto ainda, mas também não é mais criança. A frase que mais ouvirá nesta idade é: - Garota deixe de ser criança, não tem mais idade para isso.
Ou então: - Nem pensar você ainda não tem idade para isso.
Aí então você concluí, que nos próximos anos não poderá se divertir, pois é adulta demais para brincar, e criança demais para se divertir como adulta.

Aos 30 anos: Você novamente se torna em um ser não identificado, não é mais jovem, porém também não é madura. A frase que mais vai ouvir é : - Credo, você teima em se vestir como adolescente, não tem mais idade pra isso.
Ou então: - Você é tão nova e se veste como velha.

Aos 12 anos: Você vai ao shopping com suas amigas, mas não sabe que roupa vestir, você se troca mais de 10 vezes, nada fica bem em você, você deita na cama e chora, não tem roupa para sair.

Aos 30 anos: Você tem um happy hour com as amigas para comemorar a promoção de uma delas, você vai para casa correndo, toma banho e ao abrir o guarda roupa entra em desespero, experimenta uns 10 vestidos, centenas de blusinhas e calças, absolutamente nada fica bem, você desesperada, desiste de ir ao happy hour, liga para as amigas dizendo que seu gatinho de estimação está passando mal, passa o resto da noite se sentindo a mais infeliz das criaturas e chorando.

Aos 12 anos: Você se olha no espelho após o banho e não se reconhece mais, aquele corpo não lhe pertence, suas pernas são finas demais e seus braços desproporcionais ao resto do corpo, mudanças aterrorizantes estão acontecendo todos os dias e você sente saudades de alguns anos atrás, quando não precisava se preocupar em esconder os seios que insistem em aparecer embaixo da camiseta transparente do colégio, o sutiã passa a ser seu pior e melhor aliado.
Aos 30 anos: Você se olha no espelho após o banho e não se reconhece mais, aquele corpo definitivamente não lhe pertence, ou melhor aquela barriga não lhe pertence, aquela celulite e estrias também não lhe pertencem, sua silhueta está mudando de forma aterrorizante.
Partes do seu corpo mudam de lugar, a ação da gravidade é cruel, é nesse momento que você concluí que ter seios pequenos é uma grande vantagem, afinal quanto maior a massa maior a ação da gravidade.

Aos 12 anos: Sua pele também não é mais a mesma, espinhas e oleosidade tiraram aquele aspecto de pele de bebê que você tinha até pouco tempo atrás, agora seu calendário social giram em torno do bom humor das suas espinhas. Espinha grande e infeccionada na ponta do nariz, significa que você ficará trancafiada em casa todo o final de semana, espinha discreta abaixo do queixo significa que você poderá sair de casa e ir ao cinema com aquele gatinho.

Aos 30 anos: Sua pele também não é mais a mesma, pés de galinha, indícios de pequenas rugas, pálpebras meio flácidas, e manchinhas que surgiram do nada. Você não tem o mesmo viço de 10 anos atrás, os cremes passaram a ser grandes aliados, sem falar dos truques caseiros que amigas e velhas tias te ensinam. Seu calendário social passa a depender da intensidade das suas olheiras, se forem profundas e muito escuras, daquelas que não há corretivo e base que esconda, significa que você passará o final de semana deitada com rodelas de pepinos e compressas de chá de camomila nos olhos, se forem suaves e mais claras, caprichará no make sairá com aquele cara que você ainda não descobriu se é ou não um namorado em potencial.


Por falar em namorado, a parte emocional é uma crise á parte.

Aos 12 anos: Você se apaixona loucamente por aquele professor de geografia gatíssimo, mas você sabe que não tem a menor chance, o cara é décadas mais velho que você. Você suspira, escreve poemas, sonha com ele e jura todos os dias que irá criar coragem e se declarar para ele, afinal se ele não te aceitar você irá seguir carreira religiosa e virar freira, melhor que se relacionar com garotos da sua idade.

Aos 30 anos: Você se apaixona loucamente por um verdadeiro cafajeste, ele marca encontros e chega horas atrasado, some em fins de semanas alternados e nem se dá o trabalho de ligar para você. Você jura que vai arrumar um namorado descente, e que dará um belo pé nesse imprestável que você insiste em chamar de namorado, mas isso nunca acontece. Você tem medo de ficar sozinha, e ser vista com grande piedade por amigos e familiares. Pobrezinha não foi capaz de segurar nem aquele cafajeste, e se arrepende de não ter cumprido a promessa de quando tinha 12 anos.

Aos 12 anos: Você não tem a mínima ideia de qual carreira irá seguir, mas a pressão da família é grande. Até parece que com 12 anos você tem maturidade para decidir o que fará pelo resto da vida, mas por via das dúvidas você faz inglês, espanhol e jura que aos 14 irá se candidatar á aprendiz de todas as profissões possíveis e imagináveis.

Aos 30 anos : Sua vida profissional não é o que você havia sonhado, tem um chefe neurótico, um subordinado incopentente, e um salário vergonhoso. Mas ainda assim está cursando sua 2ª Pós-Graduação e acredita piamente que irá conseguir uma ótima promoção no próximo ano. Caso isso não aconteça você não descartará a opção de quando tinha 12 anos de virar freira, afinal você resolveria dois problemas de uma vez só, o emocional e o financeiro, freira não tem marido nem bens e nem preocupação nenhuma com isso, já é uma grande vantagem.

Aos 12 anos: Vira e mexe o assunto de quantos filhos você pretende ter quando crescer aparece entre sua turminha. Você pensa, pensa e concluí que ficar com um barrigão e aguentar bebê chorando não é sua praia. As amigas fazem planos para o futuro dizendo que serão ótimas mães e que você é esquisita, afinal toda mulher um dia vai querer ter filhos.

Aos 30 anos: Esse tipo de cobrança virou um pesadelo para você. Se você for solteira o discurso é: - Tá na hora de você arrumar um homem sério e casar.
Se você for casada o discurso só muda um pouco: - Tá na hora de você arrumar um filho.
Até parece que com 30 anos você está tão velha e acabada que se não arrumar um marido logo irá ficar pra titia, ou que se não engravidar nos próximos meses irá parar de ovular devido á sua grande velhice aos 30 anos.


Não temos como escapar, os anos passam para todos, convém á nós tirar de letra todas as crises, rir delas ainda é o melhor remédio.




terça-feira, 3 de agosto de 2010

A origem do aniversário...E para mim nada..tuuudo!!!


Não tem como escapar, a não ser que você morra jovem ou criança, todos vão envelhecer um dia. E o dia que isso fica mais evidente na sua mente é o dia do seu aniversário...quer saber, pura bobagem pois envelhecemos um pouco todos os dias. Aí no dia do seu anivers´rio chega um amigo ou parente e diz: Ahh, hoje você está ficando meia velha!!! Hoje? Não ..não estou envelhecendfo gradativamente há 31 anos...mas pula essa parte e vamos ao que interesse de onde surgiu o costume de comemorar a data do nosso nascimento.

A prática de todo os anos festejar a data em que uma pessoa completa mais um ano de vida não é completamente seguida no mundo.

Exemplo: Vietnã, lá não se comemora na data específica do nascimento, mas sim, na passagem do ano novo, onde todas as pessoas comemoram seus aniversários coletivamente. Ou seja, todos fazem aniversário no mesmo dia!

Contudo, as festas de aniversário tiveram origem no Ocidente. Desde os primórdios a Antiguidade os romanos já comemoravam o dia do nascimento de uma pessoa, conhecido como dies sollemnis natalis. Os tradicionais e deliciosos bolos de aniversário surgiram na civilização grega, quando os adoradores da deusa da fertilidade, Ártemis, ofereciam em seu templo um preparado de mel e pão, no formato de uma lua.

As velas colocadas em cima do bolo surgiram também na antiguidade, pois as pessoas criam que a fumaça das velas levava os desejos e as preces dos fiéis até o céu para que fossem atendidas, além de proteger o aniversariante de espíritos ruins e garantir a proteção para o ano vindouro.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Linguagem das pintas..só pode ser brincadeira.

Ao que parece a origem das pintas postiças remotam ao século XVII quando a varíola causou um verdadeiro estrago por toda a Europa. A doença se caracteriza por marcas e cicatrizes que aparecem no rosto e no corpo das pessoas infectadas. Já as pintas postiças, de seda ou veludo, com diferentes formas (lua crescente, coração, estrela) tratavam de dissimular as marcas deixadas pela doença.

A popularização desses sinais conduziu á criação de uma linguagem silênciosa:

-Uma pinta junto á boca de uma mulher assinalava que ela estava disponível "quero paquerar"
-Uma pinta na bochecha direita "estou casada"
-Uma pinta na bochecha esquerda "estou comprometida"
-Uma pinta junto ao olho " estou no cio..quero dar"

Essa ultima sinalização é uma afronta á minha pessoa..quem me conhece sabe que tenho um sinal de nascença bem pertinho do olho esquerdo. Ainda bem que essa moda passou, imagina o tanto de mulheres que iam usar essa pinta perto do olho?

Pensamento do dia

"Ser é muito relativo, tem horas em que apenas estou"